A ONDA DA CONVERGÊNCIA DIGITAL

A internet das coisas (novo conceito que liga objetos e aparelhos do dia a dia à rede e a grandes bases de dados) é a maior onda tecnológica que temos no nosso cenário. A previsão é que em 2025 tenhamos 500 bilhões de sensores conectados à internet e uma movimentação de até US$ 19 trilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, BRASCOM.

Mas não é a única onda, a tecnologia mudou definitivamente o jeito que nos comunicamos e o jeito como fazemos as coisas. Serviços que antes eramos obrigados a fazer pessoalmente são substituídos pelos aplicativos. Em um clique pedimos comida; outro clique, lá vem um táxi; no outro, paga uma conta e, em outro, compartilhamos fotos. Parece tudo muito simples, mas por trás de cada clique tem centenas de pessoas trabalhando para criar essas soluções que envolvem tecnologias e habilidades, por isso, o mercado da Tecnologia da Informação é um dos setores que não param de contratar no Brasil, mesmo diante a crise.

De acordo com a BRASCOM, 50 mil postos de trabalho estão esperando por um profissional qualificado; a expectativa é que nos próximos quatro anos o Brasil precise de 750 mil profissionais de tecnologia. O cenário na área de T.I. é positivo. O setor tem crescimento estimado de 2,6% para este ano e o mercado não para de crescer, faltando mão de obra para suprir a demanda crescente de serviços. O Brasil pode chegar a 2020 com um déficit de até 408 mil profissionais de Tecnologia de Informação, segundo dados da Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex.

Mas tem um detalhe, esse mercado de tecnologia não busca pessoas para preencher vagas, busca talentos. São profissionais que estudam horas por dia, aprendem sobre algoritmos, desenvolvimento de software, gestão de projetos, internet das coisas e também como mostrar a importância da tecnologia no mundo dos negócios. Contudo, executivos e empresas estão pressionados a fazer mais com menos recursos, é a crise econômica. O que nos leva a inevitável pergunta: o que fazer parar surfar essa onda? Estar no lugar certo e preparado! Existem oportunidades, o mercado está em expansão e busca por profissionais qualificados – muitas vezes as vagas não são preenchidas por falta de pessoas qualificadas.

Surfando a onda da tecnologia, o curso de Sistemas de Informação do ISULPAR também precisa estar preparado. Somos desafiados a formar profissionais capacitados para atender às necessidades desse mercado. Nosso desafio é ainda maior, pois como instituição de ensino precisamos promover a formação e também a pesquisa. Para não perder a onda, o curso de Sistemas de Informação, através do seu núcleo estruturante, discute algumas propostas como inserção de novas tecnologias, criação de novas ênfases, empresa júnior, e projetos para internet das coisas.

Vamos inserir novas tecnologias como .NET, uma plataforma que juntamente ao Java domina o mercado de desenvolvimento de Software. Recentemente, a instituição adquiriu o Dreamspark, um pacote da Microsoft que nos permite fazer uso acadêmico de ferramentas de desenvolvimento de Software como o Visual Studio, onde poderemos desenvolver projetos voltados a tecnologia .Net. Também está em pauta a criação de novas ênfases como a gestão de projetos e redes de computadores, será possível desenvolver trabalhos de conclusão de cursos e pesquisas nestas áreas. Outra iniciativa é a empresa júnior, que já tem o seu primeiro cliente, ela vai desenvolver um aplicativo web para inscrição online no processo seletivo do ISULPAR.

Além dessas, a iniciativa da internet das coisas já está acontecendo, os alunos aprendem Android e desenvolvem projetos para dispositivos celulares que utilizam essa tecnologia. Um exemplo disso é um aplicativo desenvolvido como trabalho de conclusão de curso para o controle da glicemia em diabéticos. Queremos agora incrementar essa ideia de projetos para internet das coisas utilizando o Arduino, um microcontrolador que, depois de programado, pode ser usado de maneira independente, ou seja, pode ser usado para controlar um robô, as luzes da sua casa, a temperatura do ar-condicionado ou qualquer outro projeto.

O mercado de trabalho está a procura dos profissionais que estamos formando. Esse é o nosso desafio. O importante é você estar preparado para não perder a onda.

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